
18:00
Como um floco de neve, numa fria tarde de inverno;
Assim como as nuvens negras ao entristecer da tarde, encontram no silêncio do sol poente o seu fim;
Na noite calada e fria ainda caem os flocos de neve, refletidos sobre a fraca luz da lua,
Que junto com algumas poucas estrelas dançam uma valsa há muito esquecida;
Ao som de uma sinfonia silenciosa, os flocos de neve dançam solenemente, sobrevivem ao sol poente, o apagar das luzes do universo, iluminados por estrelas, que, como velas fracas, refletem suavemente a escuridão por entre as brumas da noite;
Os flocos de neve trarão consigo a memória, esta, escondida no lado escuro da lua, que reflete a luz da vida;
A mesma lua negra e fria que surge toda a noite;
Refletida nos flocos de neve, para iluminar a escuridão...
(texto escrito há bastante tempo, que eu acabei encontrando nesse frio anoitecer de julho.)
Adorei. Só podia ser tu para escrever!
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