Hoje vi dois papagaios voando
Passaram ao alto,
Voando e
cantando.
Griii, Griii...
Grii, Grii...
Foi a
primeira vez que gostei de ver papagaios;
Também
foi a primeira vez que gostei de como ouvi suas vozes,
Conversavam com suas próprias palavras.
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Martin Sander Fez o comentário:
ResponderExcluirPapagaios geralmente andam em bandos, são gregários e tem grande longividade. Falam ou gritam, quando se encontram, quando vão alçar vôo ou quando alguém se aproxima, seja do círculo familiar ou predador. Enfim se comunicam.
Friedrich Alexander von Humboldt, naturalista alemão, explorador, filosofo e lingüista. Em 1804, voltando de uma expedição de cinco anos pela América Central e do Sul, trouxe consigo uma transcrição de 40 palavras ditas por um papagaio que se acreditava ser o último falante de uma língua extinta. Isto aconteceu na região Amazônica da Venezuela, nas margens do rio Orenoco onde viviam os índios Atures inimigos dos índios Maipures. Quando chegou na aldeia dos Atures, esta havia sido totalmente destruída e incendiada pelos Maipures e nela não haviam sobreviventes.
Lá encontraram um papagaio e que repetia algumas palavras, restos da língua dos extintos Atures.
“O silencio do conhecimento é o silêncio da informação escondida que pode ser uma terrível desarmonia entre uma linguagem e as suas escritas. Um silêncio da linguagem diante dos ruídos de uma escrita que se reinventa multiplicada nos formatos e nos diferentes contornos de convivência escrita e falada.” (Aldo de A Barreto)
Suélen diz...
ResponderExcluirPróximo onde viu esses papagaios voando e cantando, há também um papagaio que canta. Mas só canta,não pode voar. Vive preso em uma gaiola e as vezes posso escutar ele cantar. Talvez quando viu estes papagaios pasarrem e gritar, era uma forma de comunicação entre a liberdade e a prisão.
Talvez os papagaios livres o convidavam a voar também.
"Vidas que se acabam a sorrir
Luzes que se apagam, nada mais
e o que se foi não voltará jamais..."
E Talvez isso é o que o papagaio preso na gaiola queria dizer.
"Aqueles que negam liberdade aos outros não a merecem para si mesmos." (Abraham Lincoln)