Mitologia Grega
Sabe o desenho “A Pequena Sereia”? Lembra do Tritão, o pai de Ariel? Ele já existia naquela época, nos mitos contados por gregos. Tritão era um deus marinho, representado por cabeça e tronco humanos, e cauda de peixe. Era filho de Poisedon, deus supremo dos mares. Agora pense no pai de Ariel. Ele não era o rei do mares, com uma cauda enorme de peixe?
Você também deve conhecer “Os Cavaleiros do Zodíaco”, desenho repleto de mitologias. Cinco guerreiros guiados pelo poder de uma constelação, com a missão de proteger Saori, reencarnação da deusa Atena (deusa da guerra justa e da sabedoria), enfrentando diversas batalhas, como a de Hades, por exemplo. Hades, no desenho, é o senhor das trevas, que concedia corpo físico para os mortos. Na mitologia grega, ele era o deus dos mortos. Algo em comum?
A mitologia, nesse caso, a grega, inspira e sobrevive em desenhos animados, filmes, peças de teatro e brincadeiras. Isso porque os mitos são uma forma mágica de explicar como e porque a realidade é a existente. O homem primitivo situava-se no mundo e encontrava razões para seus atos através deles. Para a pergunta de onde viemos, apresentavam a cosmogonia. Ao ver o mar agitado, diziam que Poisedon estava zangado. Ao querer explicar o amor, surgia Eros, lindo, irresistível, ignorante do bom senso. Segundo Maria Helena Martins, as raízes do mito não se acham nas explicações exclusivamente racionais, mas na realidade pré-reflexiva, das emoções e da afetividade. Afirma também que “o mito não é resultado de delírio, nem de uma simples mentira. O mito ainda faz parte da nossa vida cotidiana, como uma das formas indispensáveis do existir humano”.
Então, na próxima vez que você for para frente da telinha, preste atenção em como os desenhos tratam a realidade. E quando ouvir um nome estranho, pergunte para seus pais, para a professora ou para os livros, se esse personagem não foi inspirado por alguma lenda antiga. São valores e visões que ainda permeiam os dias atuais, deixando claro para nós que a tecnologia não inventa histórias, somente as reproduz. A mente humana cria novas máquinas, mas ainda se apóia em mitos anteriores ao cristianismo. A mitologia faz parte das bases de nossos valores e crenças, portanto, do nosso cotidiano.
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